Na noite de quinta-Feira, dia 12 de dezembro, um grupo armado atacou a unidade prisional e libertou 16 apenados, que ainda estão foragidos. O episódio demonstra, mais uma vez, o quão precário e perigoso é o trabalho terceirizado no sistema penitenciário.
O Sindicato reforça que é preciso aumentar de forma urgente o efetivo da Polícia Penal para que ações como essa sejam evitadas. Para isso, é preciso também que o governador Jerônimo Rodrigues cumpra o compromisso de retomar as negociações sobre a regulamentação da Polícia Penal, para que a nova Força de Segurança tenha garantias legais para atuar.
“É preciso que o governo do estado da Bahia reveja sua política em relação à terceirização de unidade prisional, porque está comprovado que os monitores de ressocialização não têm capacitação, nem qualificação e nem poder de reação em casos como este de invasão, motim ou rebelião. Então é preciso que as unidades que hoje são terceirizadas sejam reestatizadas, até para cumprir uma determinação judicial da 5ª Vara da Justiça do Trabalho que determina que o estado se abstenha de contratar monitor de ressocialização, ou com qualquer outra nomenclatura para desempenhar as atividades típicas de Policial Penal, funções típicas de estado”, destaca o presidente do Sindicato, Reivon Pimentel.
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